Augusto Boal: Teatro do Oprimido
"A teatralidade é essencialmente humana. Todo mundo tem dentro de si o ator e o espectador. Representar num 'espaço estético', seja na rua ou no palco, dá maior capacidade de auto-observação. Por isso é político e terapêutico." (Augusto Boal)
Liberdade para parafrasear Boal
Transgredir...
Invadir a cena...
Autora, atriz e espectadora a um só tempo...
Misturando ficção e realidade...
Paradoxos e idiossincrasias...
Reticências...
Fazendo arte da concretude do cotidiano!
Transgredir...
Invadir a cena...
Autora, atriz e espectadora a um só tempo...
Misturando ficção e realidade...
Paradoxos e idiossincrasias...
Reticências...
Fazendo arte da concretude do cotidiano!
Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais
O Teatro do Oprimido é um método estético que sistematiza Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais que objetivam a desfiguração física e intelectual de seus praticantes, e a democratização do teatro. O TO parte do princípio de que a linguagem teatral é a linguagem humana que é usada por todas as pessoas no cotidiano.
Teatro Imagem
O Teatro Imagem, foi desenvolvido na passagem de Boal no Equador, com tribos indígenas.Inicialmente, pede-se que os espectadores façam imagens com os corpos dos outros participantes e objetos, mostrando o pensamento coletivo de uma opinião geral de um tema dado (p.e. desemprego). Um espectador vai à frente e constrói uma imagem que pode ser mudada até que haja consenso. Essa é a representação da imagem real (opressão).
Após, os espect-atores devem construir uma imagem ideal, na qual a opressão tenha desaparecido (sonho).
Na terceira fase, cada espect-ator vai mudar a imagem real, mostrando visualmente como chegar à imagem ideal, aí se constroem imagens de transição.
Essas mudanças devem ocorrer de forma rápida, para evitar que o pensamento se traduza em palavras e então em representações concretas. O espect-ator deve ser como um escultor que pense com imagens.
Augusto Boal e o Teatro do Oprimido
Augusto Boal (1931-2009) foi um diretor teatral, acadêmico, professor, representante político e vereador no Rio de Janeiro, palestrante internacional e criador do Teatro do Oprimido. Nascido em 1931 no Rio de Janeiro, Augusto Boal formou-se em engenharia química e estudou na Columbia University no final dos anos 40 e início dos anos 50. Em 1962, ele foi convidado a trabalhar com o Teatro Arena em São Paulo, onde permaneceu até 1971, quando ele foi preso, torturado e exilado. Os anos de trabalho dirigindo e escrevendo peças para o Teatro Arena ajudaram-no a começar, lentamente, a desenvolver sua própria metodologia, à qual deu continuidade na Argentina, no Peru, no Equador, em Portugal e em Paris, após ser exilado do Brasil. Esta metodologia posteriormente culminaria no Teatro do Oprimido.O Teatro do Oprimido é um teatro participativo que fomenta formas de interação democráticas e cooperativas entre os participantes. É um "teatro ensaio" praticado por ‘espect-atores’ (não espectadores), que têm a oportunidade tanto de atuar quanto de observar processos de diálogo e pensamento crítico empoderadores. No Teatro do Oprimido, o ato teatral é vivenciado como uma intervenção consciente, como um ensaio para uma ação social baseada na análise coletiva de problemas comuns. A metodologia pode ser dividida em diversas técnicas utilizadas por Augusto Boal: Teatro Imagem, Teatro-Jornal, Teatro Invisível, Teatro-Fórum, Arco-Íris do Desejo e Teatro Legislativo.
Sobre o Teatro do Oprimido:
Augusto Boal e o Teatro do Oprimido https://fb.watch/aOfg2gT8ah/
Lúcia Peixoto
Filósofa, Professora de Filosofia,
Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós Graduada em Filosofia,
Pós-graduanda em Arteterapia
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