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Mostrando postagens de novembro, 2022

Bom dia!

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Porque é sábado o relógio não despertou! Sai cedo da cama Passei preguiçosamente o café E cá estou a ruminar ... ... ... Cinquenta e dois anos bem vividos Os primeiros lá na roça Plantando rosas Colhendo cenouras Deitada no gramando Lendo história que as nuvens desenhavam Rabiscando corações nos troncos de arvores. Aos quinze pintando a cara Caminhando contra o vento Falando de flores e derrubando presidente. Me fiz semente Plantei estrelas Vesti vermelho Me auto flagelei Puberfei a puberfose Me metamorfosei! Preludiei o Apocalipse Recriei a criação Sangrei na Cruz por Paixão Renasci na manjedoura Sem tento, Sem terra fiz-me multidão juntei-me a outras bocas famintas Juntos aprendemos a dizer não! Não a injustiça, não a opressão! Os sonhos que antes sozinha eu sonhava Tornaram-se projetos de realizações. ... ... ... Não só porque é sábado Mas porque todo dia é dia de sonhar Vou quebrar a rima Semear dentes de leão! Bora lá... Semear esperança num mundo mais justo, Sorórico e fraterno!

20 de Novembro dia da Consciência Negra: Zumbi, Dandara de Palmares, Marielle... Presente!

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"Numa sociedade como a brasileira, de herança escravocrata, pessoas negras vão experienciar racismo do lugar de quem é objeto dessa opressão, do lugar que restringe oportunidades por conta desse sistema de opressão. Pessoas brancas vão experienciar do lugar de quem se beneficia dessa mesma opressão. Logo, ambos os grupos podem e devem discutir essas questões, mas falarão de lugares distintos." Djamila Ribeiro 20 de novembro: Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de celebração e de conscientização sobre a força, a resistência e o sofrimento que a população negra viveu no Brasil desde a colonização. Durante o período colonial, aproximadamente 4,6 milhões de africanos foram trazidos para o Brasil para servirem na condição de escravos, trabalhando primeiramente em lavouras de cana-de-açúcar e no serviço doméstico, e posteriormente na mineração e em outras lavouras. Segundo o IBGE o Brasil é o país com a maior população negra fora do continente africano. 56,10%. Esse é o p

Porque hoje é sábado: Força, esperança e confiança!

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Porque é sábado o relógio não despertou! Sai cedo da cama Passei preguiçosamente o café E cá estou a ruminar ... ... ... Cinquenta e dois anos bem vividos Os primeiros lá na roça Plantando rosas Colhendo cenouras Deitada no gramando Lendo história que as nuvens desenhavam Rabiscando corações nos troncos de arvores. Aos quinze pintando a cara Caminhando contra o vento Falando de flores e derrubando presidente. Me fiz semente Plantei estrelas Vesti vermelho Me auto flagelei Puberfei a puberfose Me metamorfosei! Preludiei o Apocalipse Recriei a criação Sangrei na Cruz por Paixão Renasci na manjedoura Sem tento, Sem terra fiz-me multidão juntei-me a outras bocas famintas Juntos aprendemos a dizer não! Não a injustiça, não a opressão! Os sonhos que antes sozinha eu sonhava Tornaram-se projetos de realizações. ... ... ... Não só porque é sábado Mas porque todo dia é dia de sonhar Vou quebrar a rima Semear dentes de leão! Bora lá... Semear esperança num mundo mais justo, Sorórico e fraterno!

Bora semear: Dente-de-leão ou mexerica

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Em analogia (A vida tem fazes como a planta) Folhas verdes e frondosas (Que cresce por ai, meio, sem eira nem beira) Uma florzinha Amarela (Aquece a alma como o sol na pele da gente) Se reveste de branco (Feito criança para o batizado ou noiva para o casamento) Abraça o vento se dissipando em sementes (No sopro esperançado, renasce como alimento) Fazendo voar as Fada* ou nutrindo a força de Teseu** (Como dente de leão) Quanto as mexericas Para que sejam frutíferas é preciso de um bocado de terra No entanto, para ornamentar e servir de chã calmante Basta um vaso no quintal!  *Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas as fadas tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a s

MANUSCRITO

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Arte de "borrar" O branco da folha Nascendo na alma Saltando da ponta dos dedos Ganhando vida própria Versando em forma de acróstico P assando O timista E xentrica S ensível I ntensa A bcd... Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia, Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Cursando Formação Pedagógica em História Siga nas redes sociais: Twitter: @lluciafilosofa Instagram @profa.luciapeixoto https://www.facebook.com/ProfLuciaPeixoto

Carpe Diem: Ócio criativo (Cá com meus botões)

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Hoje amanheci assim... Uma vontade de inercia... De me deixar aqui... (em casa) Matutando... Proseando com meus botões... (Relembrando versos de outrora) "Pensando cá com meus botões... Meus botões no sentido mais que figurado Meus botões de rosas (protegidos por espinhos) Botões brancos de lótus (pureza da minha mente) Botões prateados (daquele vestido) Meus botões em flor... Meus botões sem casa... Meus botões que calam... Meus botões que fecham e abrem! Se abriram numa manhã ensolarada Deixando escorrer o vermelho (meu sangue em lavas) Se fecham ao fim de cada ciclo. Se abriram numa noite enluarada Por dedos trêmulos Por lábios calientes Por Eros embriagado Se fecharam na noite fria Trancando-se em casa Tecendo casulo Metamorfoseando a metamorfose Se abrem Voam Porfiam Pelo mundo sem eira nem beira Ah meus botões.. Ah se vocês falassem Ah se o mundo soubesse O que de mim só vocês sabem!" Hoje acordei assim Me permitindo o ócio criativo Navegar pelas redes sociais Aproveita

Carpe Diem: Ócio criativo (Cá com meus botões)

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Hoje amanheci assim... Uma vontade de inercia... De me deixar aqui... (em casa) Matutando... Proseando com meus botões... (Relembrando versos de outrora) "Pensando cá com meus botões... Meus botões no sentido mais que figurado Meus botões de rosas (protegidos por espinhos) Botões brancos de lótus (pureza da minha mente) Botões prateados (daquele vestido) Meus botões em flor... Meus botões sem casa... Meus botões que calam... Meus botões que fecham e abrem! Se abriram numa manhã ensolarada Deixando escorrer o vermelho (meu sangue em lavas) Se fecham ao fim de cada ciclo. Se abriram numa noite enluarada Por dedos trêmulos Por lábios calientes Por Eros embriagado Se fecharam na noite fria Trancando-se em casa Tecendo casulo Metamorfoseando a metamorfose Se abrem Voam Porfiam Pelo mundo sem eira nem beira Ah meus botões.. Ah se vocês falassem Ah se o mundo soubesse O que de mim só vocês sabem!" Hoje acordei assim Me permitindo o ócio criativo Navegar pelas redes sociais Aproveita