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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

Imersão na Literatura Infantojuvenil: O AMANHÃ CHEIO DE HISTÓRIAS" Org. Joselia Aguiar

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Uma obra sensível com contos que nascem das vivências de oito talentosos nomes da literatura brasileira e angolana. Assim é O amanhã cheio de histórias, livro da FTD Educação que reúne histórias inéditas de autores de diferentes regiões e gerações, como Ondjaki, de Angola; Ignacio de Loyola Brandão, de Araraquara; Maria Valéria Rezende, de Santos; Socorro Acioli, do Ceará; Itamar Vieira Junior, da Bahia; Eliana Alves Cruz, do Rio de Janeiro; Paloma Franca Amorim, do Pará e Isabela Noronha, de Minas Gerais. Organizada pela jornalista e escritora Joselia Aguiar, a antologia é recomendada para jovens leitores a partir do 9º ano e, ao trazer protagonistas que vivem a experiência dos afetos em plena adolescência, gera uma forte identificação com o leitor. Em meio às dificuldades materiais, ao sentimento de inadequação desta idade e ao bullying, há sempre um amigo, um professor ou um familiar para dar conforto e sugerir caminhos, criando uma paisagem colorida e repleta de esperança no que es

IMERSÃO LITÉRARIA: A MÁQUINA (Adriana Falcão)

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"Com o passar do tempo os dois foram usando cada vez menos pontos de interrogação em suas conversas e, por falta de ainda ter o que explicar, gastaram todos os entre parênteses." Adriana Falcão     O Projeto Imersão Literária da E.E Otto Weiszflog convida ao mergulho no magnifico mundo fictício de Adriana Falcão onde qualquer semelhança com o mundo real não é mera coincidência.      De uma forma semelhante a uma metáfora, o livro de Adriana Falcão faz referência a realidade de cidades isoladas em que o apelo da vida nas metrópoles exerce fascínio. O romance salienta o quanto essas localidades são muitas vezes esquecidas pelas pessoas ou como são facilmente abandonadas.      A narrativa também mostra como esses locais só são lembrados ou reconhecidos diante de situações absurdas ou de desgraças que venham a acontecer.      O livro conta a história de Antônio, um cidadão da cidade de Nordestina. A localidade é esquecida pelo mundo e nela moram poucas pessoas

Sou como você me vê passar: Meio Lispector

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A noite escrevo poemas de desencanto Pela manhã versos de esperança A tarde misturo um pouco disso com aquilo E vou compondo minha história Como areia escorrego pela ampulheta Me desfazendo Me refazendo Em versos de rimas quebradas!   Sou um pouco Lispector... "Sou como você me vê... Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar... Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras, sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calma e perdoo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre... Tenho felicidade o bastante para ser doce, dificuldades para ser forte, tristeza para ser humana e esperança suficiente para ser feliz. Não me deem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a

Porque hoje é domingo: proseio cá com Chico Buarque

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"Não se afobe, não que nada é pra já..."  Chico Buarque Porque hoje é domingo... Levantei um pouco mais tarde Apesar de ter acordado muito cedo Saboreei uma certa inércia O que só é possível em manhãs de domingo Por fim encarei o espelho e me sorri Elevei uma prece agradecendo ao tempo Gratidão pelas marcas deixadas na pele São mais de cinquenta primaveras Desde aquele julho de 1970 Quando deixei o ventre de minha mãe Aurora Acolhida pelas mãos pretas da Dona Bilú (nossa doula querida) Lavada, enfaixada, embrulhada pela vó Lídia Aos berros anunciei minha chegada "Essa vai ser braba!" Sentenciou meu pai João! Foram muitas geadas Corridas atrás do rastro do Sol Cantigas entre hortências, margaridas e rosas (Que saudades do jardim lá de casa) Das cirandas e dos leva-e-traz Das meninas moça e daqueles mancebos Veio a diáspora... A usina de cana O latifúndio engolindo os sítios A terra toda tombada Os colonos juntado seus "trens" Lavrador virou bóia-fria Meus

Projeto Imersão Literária convida a um mergulho na "Vida que ninguém vê" Eliane Brum

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  "O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. Pelo antônimo da evidência. O mundo é salvo por um olhar. Que envolve e afaga. Abarca. Resgata. Reconhece. Salva." Eliane Brum Resenha: A  VIDA QUE NINGUÉM VÊ      No livro A Vida que Ninguém vê, a documentarista, jornalista e escritora Eliane Brum apresenta uma seleção de crônicas sobre pessoas anônimas que têm histórias fantásticas, como a história de Eva. EVA CONTRA AS ALMAS DEFORMADAS      Esta é a história de uma mulher que cometeu um crime que a humanidade não perdoa. Recusou-se a ser vítima. Eva Rodrigues preenchia todos os requisitos para a sentença. Era mulher: coitada. Era negra: coitada. Era pobre: coitada. Ainda não era tudo. Eva nasceu de um parto sofrido. Teve paralisia cerebral. O corpo todo tremia, ela derrubava a comida, caminhava mal, era toda ela um desajeito. À Eva, o mundo reservava apenas um destino: o de ser coitada. Eva poderia esten

Contos Tradicionais do Brasil: para jovens - Luís da Câmara Cascudo - Projeto Imersão Literária da E.E. Otto Weizsflog

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  “O folclore é a história do povo contada em versos e rimas.”   Câmara Cascudo Luís da Câmara Cascudo, o Colecionador de Crepúsculos, nasceu em Natal, no 30 de dezembro de 1898 falecendo em 30 de julho de 1986) foi um historiador, sociólogo, musicólogo, antropólogo, etnógrafo, folclorista, poeta, cronista, professor, advogado e jornalista brasileiro. Considerado um dos mais importantes escritores e estudiosos da cultura popular brasileira, com destaque para o nosso folclore.  . Disponível em nossa sala de leitura Obra: Contos Tradicionais do Brasil: para jovens Autor (a) :  Luís da Câmara Cascudo Ilustrações :  Jô Oliveira Sinopse A leitura de Contos tradicionais do Brasil para jovens possibilita ao aluno-leitor conhecer um pouco do vasto trabalho de Luís da Câmara Cascudo, um dos mais importantes pesquisadores e estudiosos das raízes étnicas do Brasil. As histórias, anônimas em sua autoria, recolhidas da voz do povo, na sua maioria do sertão da Paraíba e do Rio Grande do Norte, revel

Paradoxos e rimas quebradas

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Hoje eu quis compor uns versos novos Paradoxos e rimas quebradas Rimando Café quente e amargo Com doce frescor da madrugada Adalgisa Nery e Quintana O Vento que vem correndo Brincando nas asas de um beija flor Fazendo coro com os passarinhos Recitando o poeminho do contra Enquanto os que atravancam meu caminho passam Eu borboleteio Saudosa de tempos passados Esperançando os dias vindouros! Histórias ao vento "O vento veio correndo Assoviando, gritando Que vira a lua nascendo, Que vira a estrela brilhando, Que o beija-flor vira voando, Que o rio vira cantando E o fruto amarelando. Que vira o orvalho caindo Sobre a relva e sobre a flor, Que vira a abelha zumbindo Dentro das pétalas em cor, Que vira a semente no chão, Nas águas, o peixe mudo, O pastor tangendo as ovelhas Cantando por nada e por tudo. O vento veio correndo, Assoviando, cantando Que vira o mais belo mundo: Uma criança nascendo, Uma criança brincando, Uma criança sorrindo, vivendo, Uma criança cantando." Adalgisa N

Boa Sexta-feira... Bora semear! (Cora Coralina)

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"Fiz a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores. " Cora Coralina Bora lá... Encarar a lente da câmara... (Folha em branco) Sem máscara... Sem maquiagem... Vestida de esperança... Filosofar poetizando! Assim eu vejo a Vida parafraseando Cora Coralina Na vida tenho muitas faces: Simples e complexa Vou colhendo as flores Das sementes que outras poetas semearam "Saber viver é a grande sabedoria Que eu possa dignificar Minha condição de mulher," À Cora Coralina tento aceitar as limitações "Nasci em tempos rudes" Armada de flores (Lutei com pedras) Feri muitas vezes os pés Quando não pude andar Descobri que tinha asas! Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia,  Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós-graduanda em Arteterapia Siga nas redes sociais: Twitter: @lluciafilosofa Instagram @profa.luciapeixoto https://www.facebook.com/profa.LuciaPeixoto

Bem vindo ano letivo de 2024: '"Bora fazer nosso corre"!

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O Projeto Imersão Literária inicia o ano letivo de 2024, saudando os dissentes, docentes e equipe gestora da E.E. Otto Weiszflog, convidado ao mergulho literário na poesia de Sérgio Vaz* FAZ TEU CORRE "Os espinhos da rosa são para nos lembrar que a beleza é frágil e água de choro afoga a flor. Limpa teus olhos beba o suor que rega a tua vida, pois para nós que vivemos a mil as curvas são sempre mais perigosas. Finca teus pés na terra que o jardim está dentro e voa pra longe das arapucas, flores mortas, sepulta! Pois é inverno em plena primavera e nem tudo é verso e prosa. Gira teu sol, semente que não vinga é achar que a vida dos outros é que é maravilhosa." Sergio Vaz Aos 58 anos, o poeta lançou em abril deste ano sua décima obra, Flores da Batalha (Editora Global). Com prefácio do rapper Emicida, o livro reúne uma coletânea de poemas. Flores da batalha, novo livro de Sergio Vaz da Global Editora , com apresentação de Emicida, é uma obra que fala sobre o coletivo – a luta c

Terça de carnaval: Carpe Diem!

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Terça de carnaval Pulei da cama bem cedo Sem vontade de folia Só de sol, de poesia, vontade de filosofia Ficar por aqui, no meu canto Praticando o ócio criativo... Afagando-me a alma... Quebrando rimas... Versando livremente! Semeando reticências Na esperança de fazer florir Meu jardim interno Minhas rosas de múltiplas cores Espinhos pontiagudos Perfume inebriante As damas da noite Meus jasmins As hortências e margaridas; O sangue-de-adão e as espadas de São Jorge Meu Eu terra Fluidez de minhas águas Meus frutos Ontem verdes Amanhã passados Só terão serventias se colhidos hoje! Carpe Diem! "Carpe Diem... Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente." Rubem Alves Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia,  Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós-graduanda em Arteterapia Siga nas redes sociais: X: @lluciafilosofa Instagram @pr

Vontade literária: Sorriso da meninice eternizado no rosto da maturidade!

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Um quê de inquietação Desejo de falar da vida Minha vida... Esta incógnita indecifrável Minhas reticências e idiossincrasia Meus paradoxos... Não há palavra que já tenha sido inventada Nem tampouco uma que possa eu criar Que defina meus espantos e encantamentos Minha vida literária Contos, prosas, poemas e parodias As partes do meu todo Parafraseando uma parte de Gregório de Matos A parte que não é o todo "Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga, que é parte, sendo todo" O Mistério das paixões Amor na acepção grega Dividido em partes para expressar a unicidade A um só tempo, Ágape, Fília e Eros Renovado a cada manhã O sorriso da meninice Eternizado no rosto da maturidade! Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia, Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós graduanda em Arteterapia. Siga nas redes sociais: X: @lluciafilosofa Instagram @profa.luciapeixoto https://www.facebook.com/ProfLuciaPeixoto

Carpe Diem: Porque hoje é sábado (de carnaval)

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"Minha fantasia é sair por aí Vestida de realidade; Colorida; sorridente; farta de boa comida;  de sono bem dormido; de amor amado" Lúcia Peixoto Porque hoje é sábado Não só por ser sábado De carnaval, de verão Porque despertei sem hora marcada Com preguiça de folia Com vontade de permanecer Nos braços de Morfeu Ficar espiando a vida  (pela fresta da  janela virtual) "Imaginando todas as pessoas Vivendo em paz..." Imagine "Imagine que não exista paraíso É fácil se você tentar Nenhum inferno sob nós Acima de nós apenas o céu Imagine todas as pessoas Vivendo o presente Imagine que não há países Não é difícil Nenhum motivo para matar ou morrer E nenhuma religião também Imagine todas as pessoas Vivendo a vida em paz Você pode dizer que sou um sonhador Mas eu não sou o único Eu espero que algum dia você se junte a nós E o mundo será um só Imagine que não existam posses Eu me pergunto se você consegue Sem necessidade de ganância ou fome Uma irmandade dos homens Imagi

Carpe Diem: Bora colher o melhor do dia!

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"Aproveita o dia,Não deixes que termine sem teres crescido um pouco. Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos. Walt Whitman É segunda feira Outra vez Inédita, como nem uma outra segunda foi Carpe Diem! Vamos colher o melhor do dia de hoje O sol promete brilhar Entre uma e outra nuvem acinzentada Nos convida a semear esperança Sororidade e fraternidade Separar as melhores sementes Preparar a terra Porque é segunda feira E fartos são os sonhos a serem realizados! https://farejadorfilosoficoo.blogspot.com/2022/10/carpe-diem-colha-o-melhor-do-dia.html O Café esta maduro (Vermelho) precisa ser colhido, Secado Torrado Moído Coado Sorvido... https://farejadorfilosoficoo.blogspot.com/2021/06/frio.html A Cura "Invoque a chama azul Trazendo a paz, tua proteção A gente só fica doente Porque se esquece da tal gratidão Toda doença tem fonte na mente Mas essa é mortal Esquece que a gente é pra sempre Que a essência tá acima do bem e do mal Mesmo que alguém não entenda Hoje vi

Poeminha de rimas quebradas: Sábado inspirado no arco íris de Cecilia Meireles.

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"A menina translúcida passa. Vê-se a luz do sol dentro dos seus dedos. Brilha em sua narina o coral do dia. Leva o arco-íris em cada fio do cabelo. Em sua pele, madrepérolas hesitantes pintam leves alvoradas de neblina. Evaporam-se-lhe os vestidos, na paisagem. É apenas o vento que vai levando o seu corpo pelas alamedas. A cada passo, uma flor, a cada movimento, um pássaro..." Cecília Meireles Bora brilhar... Quebrar a rima Falar da vida que pulsa sem cessar Vida que passa feito água de rio Subindo e descendo Fazendo curva ou seguindo reto Por vezes se derramando Alagando as margens Deixando a gente de pés atolados Até que venha o Arco Íris Fazendo a gente seguir em frente Para longe da ponte  Onde param as aguas de Cecília Meireles*.  *Cecília Meireles Uma das maiores poetas do Brasil. Além de poeta e escritora, ela também trabalhou como jornalista, professora, pintora e tradutora. https://www.ebiografia.com/cecilia_meireles/ Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia