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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

Cá com meus botões...

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Pensando cá com meus botões... Meus botões no sentido mais que figurado Meus botões de rosas (protegidos por espinhos) Botões brancos de lótus (pureza da minha mente) Botões prateados (daquele vestido) Meus botões em flor... Meus botões sem casa... Meus botões que calam... Meus botões que fecham e abrem! Se abriram numa manhã ensolarada Deixando escorrer o vermelho (meu sangue em lavas) Se fecham ao fim de cada ciclo. Se abriram numa noite enluarada Por dedos trêmulos Por lábios calientes Por Eros embriagado Se fecharam na noite fria Tracado-se  em casa Tecendo casulo Metamorfeado  a metamorfose Se abrem Voam A porfiar Pelo mundo sem eira nem beira Ah meus botões.. Ah se vocês falassem Ah se o mundo soubesse O que de mim só vocês sabem!

Pensando: Cá com meus botões...

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Olhar o mundo unicamente pela janelinha virtual tem sido uma constante nestes tempos de pandemia, acordar cedo olhar-me no espelho... (Preciso retocar a tinta do cabelo), nunca fui de usar maquiagem, assim compartilho minhas selfs de cara lavada mesmo, quase sempre me acho bonita, me orgulha as marquinhas deixadas pelas pegadas do tempo. Me inquieta às noticias agourentas, a desgovernança do falso messias e seu bando de asseclas, me inquieta essa inercia forçada, esse lugar de contemplação.  Inquieta não me calo, não me resigno... espalho minhas reticências em acróstico.  L ucidez Ú nica C iente I nquieta A ntítese

Filosofando com Agnes Heller

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O pensamento de Agnes Heller nos provoca a reflexão crítica sobre "o cotidiano do absurdo" em que estamos imersas. Heller partiu para os Elíseos Campos em 19 de julho de 2019 aos 90 anos, antes da atual pandemia se espalhar pelo mundo nos forçando a reaprender a ler o mundo e a sobreviver a um "novo e desafiador cotidiano", e a não perder a crença de que "existem pessoas boas, sempre existiram e sempre existirão." só temos que, como Heller saber distinguir umas das outras. "E sei quem são as pessoas boas." Sua análise serve para o Brasil do "Falso Messias". A questão é saber por que uma maioria se transforma em uma maioria, que tipo de ideologia influencia as pessoas a votarem em uma coisa e não em outra. Trata-se de pensar com Heller se o Estado democrático de direito é capaz de sobreviver à emergência da extrema-direita: para a filósofa, o que não pode é um pais ser governado por um líder, por um partido ou por uma ideologia.  Heller

Poeminha da madrugada: à espera de Morfeu!

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Enquanto a maioria dorme Eu, loba solitária Fico cá a espreita Sondando a noite A espera de Morfeu! Penso em deixar de pensar De me arrepender Do não que tive que dizer Mesmo desejando o sim!

Poeminha de domingo: Não só porque é domingo!

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Não é só porque é domingo Mais uma vez amanheço... Respiro... Aspiro o cheiro de café fresco... O Sabor do pão... O calor do sol... A beleza das nuvens bailando no céu... Gratidão! Meu encanto por minhas idiossincrasias Meu espanto com os paradoxos desse mundo "Mundo mundo vasto mundo..." Eu fagulha ínfima do universo Me agiganto diante do espelho Dente-de-leão me desintoxico! Voo sem destino certo!

Porque é sábado de carnaval sem folia!

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Hoje o dia amanheceu meio acinzentado Gotas finas de chuva Ventinho tímido Como que a afagar a alma da gente Essa gente sofrida Que se consolava pintando a cara Vestindo-se de cores, plumas e paetês Saindo por ai a bailar. Sábado de carnaval sem folia Com distanciamento social Em tempos de pandemia Não dá para brincar Não tem opção Só esperar a vacina chegar Os governos pararem de politicagem Agilizar os protocolos em defesa da vida Enquanto não chega a minha vez Vou abrir a janela E ver a banda passar... "Estava à toa na vida O meu amor me chamou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor A minha gente sofrida Despediu-se da dor Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor O homem sério que contava dinheiro parou O faroleiro que contava vantagem parou A namorada que contava as estrelas Parou para ver, ouvir e dar passagem A moça triste que vivia calada sorriu A rosa triste que vivia fechada se abriu E a meninada toda se assanhou Pra ver a banda passar Cantando coisas de am

Madrugadas... Nem sempre são feitas para dormir!

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Madrugadas como a de hoje Em que a vista não alcançar mais o horizonte Tudo parece meio que nublado, acinzentado Nem as rimas parecem se entenderem As palavras vão ficando desconexas Esvazia-se a poesia A vida fica demasiada concreta ... ... ... Dias assim, me fazem buscar meus referenciais teóricos Bertold Brecht a me lembrar a necessidade de defender o Obvio Edgar Morin a me chamar atenção para complexidade do todo Richard Bach a me levar pelos ares com Fernão Capelo Gaivota Erich Fromm a me repetir que o amor é uma arte Paulo Freire a me Esperançar Galeano a me apontar a Utopia Cora Coralina me lembrando   "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada..." .

Porfiar...

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Ah este meu porfiar! quando a terra me foge aos pés Me deixo flutuar Fecho os olhos para não ver a escuridão E sigo por entre luzes imaginárias A poetizar Num alucinante voo sem asas, sem naves Somos só a imensidão e a minha imaginação!

Volta às aulas presenciais só depois de garantida vacina para todas e todos.

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Abraço de luta e resistência em defesa da vida! #NãoaAberturaDasEscolaSemVacina #ApoioAGreveSanitàriaEmDefesaDaVida "Os professores da rede estadual de São Paulo entram em greve na próxima segunda-feira (8), contra a volta às aulas presenciais sem condições de segurança em meio à pandemia de covid-19. A categoria vai manter as atividades remotas. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) defende que a greve tem como objetivo a preservação da vida dos professores e outros trabalhadores da educação e também denunciou que houve 147 casos de covid-19 em 79 escolas da rede estadual nos últimos dias. Os trabalhadores da rede municipal de educação decidem na segunda sobre uma paralisação nos mesmos moldes a partir do dia 10..." https://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2021/02/greve-professores-sao-paulo-dia-8-volta-aulas-pandemia-coronavirus/?fbclid=IwAR2SywVsxjIFvdFz830Nq620O3p3Vb6_sGBT2iPZeOhsK39JvvSYzixNYgo

Novo ano, nova Práxis: Lúcia Peixoto

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O ano que passou deixou feridas abertas Levou consigo vidas queridas Não são números pandêmicos Tinham nomes e sobrenomes João, Maria, Elena, Marlene… Presente! Para o ano que se inicia Esperança… Vacina… Empatia… Cuidado… Impeachment do falso messias! “Nem rir, nem chorar, mas entender” O Mundo é nossa casa comum Somos parte dum mesmo Cosmos Se as florestas queimam Morem os animais Nós adoecemos! Dobrar os joelhos Juntar as mãos em preces Pedir pela benção Temer o castigo Não faz sentido Sem práxis, a fé é vã! Deus é a substância única! Assim pensou Spinoza! “Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amo

Oração da serenidade: Porque hoje é sábado!

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Porque hoje é sábado... E não é só por ser sábado... Acordei de madrugada Corpo ainda cansado, Mente acelerada Já que Morfeu partiu antes da hora Bora passar o café Esquentar um pão de ontem na frigideira Abrir a janelinha virtual Espiar o que aconteceu enquanto eu dormia Não antes de Respirar, Aspirar... Praticar o mantra da serenidade "Que eu tenha serenidade necessária, Para aceitar as coisas que não posso modificar, Coragem para modificar as que tiverem ao meu alcance E sabedoria para distinguirmos umas das outras!" Entregar-me então a labuta que é diária Ainda que hoje seja sábado! 

Esperançar...

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Bora aquecer o corpo Regar as plantas Alimentar a alma Esperançar... É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo ( Paulo Freire )

Luto: Luta!

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