Madrugadas... Nem sempre são feitas para dormir!
Madrugadas como a de hoje
Em que a vista não alcançar mais o horizonte
Tudo parece meio que nublado, acinzentado
Nem as rimas parecem se entenderem
As palavras vão ficando desconexas
Esvazia-se a poesia
A vida fica demasiada concreta
... ... ...
Dias assim, me fazem buscar meus referenciais teóricos
Bertold Brecht a me lembrar a necessidade de defender o Obvio
Edgar Morin a me chamar atenção para complexidade do todo
Richard Bach a me levar pelos ares com Fernão Capelo Gaivota
Erich Fromm a me repetir que o amor é uma arte
Paulo Freire a me Esperançar
Galeano a me apontar a Utopia
Cora Coralina me lembrando
"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada..."
.
Comentários
Postar um comentário