Reflexões filosóficas e devaneios poéticos na madrugada!
Quando fujo dos braços de Morfeu, me refúgio em meu próprio abraço, olho-me nos olhos, me sorrio meio marota como a me gabar das epopeias que protagonizei, das farsas que involuntariamente por paralogismo enredei. Quando me encontro assim, tão intima de mim, me ponho à filosofar, poetizando as preocupações, floreando as problemáticas que a vida me impõe. Aceito o auto diagnostico! "Tenho sérios poemas mentais" Meus poemas me acordam de madrugada (Ou me impedem de dormir) À ruminar... Outras reticências O silêncio feito canto de grilo Vai se prolongado Até incomodar Incomodada me ponho a versar "Saudades da minha terra... Da Aurora da minha vida... Das cantigas de roda... Do brincar com palavras... Do ousando parafrasear... (Os oito anos de Casimiro de Abreu) Ah que saudades que tenho... Saudades de ouvir o galo cantar Os cachorros anunciando o voo livre da aurora (de tranças de ouro e dedos de rosa) Da meninada acordando de pé no chão, dançando sobre o orvalho Saudades