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Mostrando postagens de setembro, 2023

Reflexões filosóficas e devaneios poéticos na madrugada!

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Quando fujo dos braços de Morfeu, me refúgio em meu próprio abraço, olho-me nos olhos, me sorrio meio marota como a me gabar das epopeias que protagonizei, das farsas que involuntariamente por paralogismo enredei. Quando me encontro assim, tão intima de mim, me ponho à filosofar, poetizando as preocupações, floreando as problemáticas que a vida me impõe. Aceito o auto diagnostico! "Tenho sérios poemas mentais" Meus poemas me acordam de madrugada (Ou me impedem de dormir) À ruminar... Outras reticências O silêncio feito canto de grilo Vai se prolongado Até incomodar Incomodada me ponho a versar "Saudades da minha terra... Da Aurora da minha vida... Das cantigas de roda... Do brincar com palavras... Do ousando parafrasear... (Os oito anos de Casimiro de Abreu) Ah que saudades que tenho... Saudades de ouvir o galo cantar Os cachorros anunciando o voo livre da aurora (de tranças de ouro e dedos de rosa) Da meninada acordando de pé no chão, dançando sobre o orvalho Saudades

Porque é domingo: Primavera!

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Porque é domingo Já é primavera O Sol está tinindo Para não aumentar a sensação térmica vou me deixar cá, a preguiçar Praticando meu ócio criativo Filosofo poetizando... Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia,  Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós-graduanda em Arteterapia Siga nas redes sociais: Twitter: @lluciafilosofa Instagram @profa.luciapeixoto https://www.facebook.com/profa.LuciaPeixoto

Bora poetizar: Porque hoje é sexta feira!

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Porque hoje é sexta feira! Não é só porque é sexta feira Inverno sem muito frio Sol tímido batendo na janela Passei o café (Me encantei com o borbulhar da fervura da água) Me servi, com cuscuz com ovos (Me encantou) Fiz uma prece de gratidão Tirei self  de cabelos despenteados (Camisolinha vermelha de malha) Sorri pra mim mesma Brincando de fazer versos Quebrando rimas Customizando lembranças e saudades Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia,  Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós-graduanda em Arteterapia Siga nas redes sociais: Twitter: @lluciafilosofa Instagram @profa.luciapeixoto https://www.facebook.com/profa.LuciaPeixoto

Imersão Literária - E. E. Otto Weiszflog: Literatura no Enem: 15 autores recorrentes no exame

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Literatura no Enem: 15 autores recorrentes no exame Diferente de outras provas, o Enem não tem lista de obras obrigatórias. Porém, os Clássicos da Literatura brasileira são "figuras carimbadas" no ENEM. IMPORTANTE FICAR DE OLHO NELES: 15 autores que mais aparecem na prova de Linguagens do Enem 1. Carlos Drummond de Andrade – 12 vezes 2. Machado de Assis – 7 vezes 3. Manuel Bandeira – 7 vezes 4. Rubem Braga – 5 vezes 5. Aluísio Azevedo – 4 vezes 6. Ferreira Gullar – 4 vezes 7. Oswald de Andrade – 4 vezes 8. Luís Fernando Veríssimo – 3 vezes 9. João Cabral de Melo Neto – 3 vezes 10. Guimarães Rosa – 3 vezes 11. Monteiro Lobato – 3 vezes 12. Mário de Andrade – 3 vezes 13. Graciliano Ramos – 3 vezes 14. Clarice Lispector – 2 vezes 15. Cecília Meireles – 2 vezes Referência:   https://blog.stoodi.com.br/blog/portugues/15-autores-que-mais-caem-em-literatura-no-enem/ O Enem não vai te perguntar quais são os personagens principais de determinado livro consagrado. Nem vai querer sabe

Projeto Imersão Literária - E. E. Otto Weiszflog

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O Projeto Imersão Literária da E. E. Otto Weiszflog apresenta os Clássicos da Literatura Brasileira, presentes ontem, hoje e sempre. Iniciamos com as poetas Clarice Lispector e Cecília Meireles . Visite nossa sala de leitura e as nossas paginas na Internet:  Blogger: https://imersaoliterariaottoweiszflog https://www.facebook.com/profile.php? Instagram: @projetoimersaoliteraria  Whatsapp: 11 968380630  (Acesse este link para entrar no meu grupo do WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/I9R3jpIxGnp8DqtGmNbzxh)

Candura...

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"Quanto mais envelhecemos, mais precisamos ter o que fazer. Mais vale morrer do que arrastarmos na ociosidade uma velhice insípida: trabalhar é viver." Voltaire Porque tudo o que aconte é para o melhor... Está demonstrado – dizia ele – que as coisas não podem ser de outra maneira: pois, como tudo foi feito para um fim, tudo está necessariamente destinado ao melhor fim. Queiram notar que os narizes forma feitos para usar óculos, e por isso nós temos óculos. As pernas foram visivelmente instituídas para as calças, e por isso temos calças. As pedras foram feitas para serem talhadas e edificar castelos, e por isso monsenhor tem um lindo castelo; o mais considerável barão da província deve ser o mais bem alojado; e, como os porcos foram feitos para serem comidos, nós comemos porco o ano inteiro; por conseguinte, aqueles que asseveravam que tudo está bem disseram uma tolice; deviam era dizer que tudo está o melhor possível (VOLTAIRE, 1979, p.154). 

Porque é domingo: Preludio de primavera!

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“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”   Eduardo Galeano   Porque é domingo  Não só por ser domingo... Acordei em clima de primavera Demorei na cama abraçada ao travesseiro Alma envolta pela nostalgia Respirei fundo e pude outra vez sentir O doce perfume dos jasmins de outrora Avistei ao longe as flores dos ipês Pude até ouvir meu pai cantarolando Se confundindo com o barulho no quintal O miando insistente dos gatos Fazendo coro ao latido dos cães  Me fizeram abandonar a cama quente Água , Ração, lambidas e arranhados Gloriosa recompensa Só quem tem Pet Compreende E assim tudo vai virando poesia Alimento para replanejar a praxe Fazer florescer as lutas Seguir o Arco Iris Rumo à Utopia de Galeano*! * Eduardo Galeano (1940-2015) foi escritor e jornalista uruguaio. É o autor

Bom dia: Bom sábado de setembro

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Bom dia... Porque hoje é sábado Sábado de setembro Prelúdio de primavera Com muito sol aqui nas Laranjeiras (Cidade de Caieiras onde vivo) Me impulsionando No meu porfiar diário A seguir semeando esperança Na certeza de colher um mundo melhor Justo, sorórico e fraterno!   "Quando entrar setembro E a boa nova andar nos campos Quero ver brotar o perdão Onde a gente plantou juntos outra vez Já sonhamos juntos Semeando as canções no vento Quero ver crescer nossa voz No que falta sonhar Já choramos muito Muitos se perderam no caminho Mesmo assim, não custa inventar Uma nova canção que venha nos trazer Sol de primavera Abre as janelas do meu peito A lição sabemos de cor Só nos resta aprender Já choramos muito Muitos se perderam no caminho Mesmo assim, não custa inventar Uma nova canção que venha trazer Sol de primavera Abre as janelas do meu peito A lição sabemos de cor Só nos resta aprender" Ronaldo Bastos / Alberto De Castro Guedes https://youtu.be/JCd_axVzieI?si=zUgFqb7kPSXpJoxm

Livros de cabeceira...

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Os livros e eu... Nos conhecemos na infância Primeiro eu os lia Logo eles começaram a me ler E a falar de mim em suas linhas Em formato de diário Guardado a sete chaves Os primeiros versos Declarações de amor eterno! Sonhos, projetos, medos... Meu Eu secreto Que a vida vai publicizando (Realizações e frustrações) Da menina moça, mulher que se vai maturando Se permitindo a própria reescrita Seus rascunhos Tese, antítese e síntese Paradoxos e idiossincrasias Devaneios poéticos, filosóficos Autora que lê o mundo Filosofa Poetizando... Parafraseando Quintana* "Livro bom é aquele que dá a impressão de está lendo a gente!" * Mario Quintana A revelação. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. "Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente... e não a gente a ele!" Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia, Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós-graduanda em Arteterapia S

Quando abro um livro de poemas: Ensina-me a viver!

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Ensina-me a viver* Quando abro um livro de poemas não quero saber sobre a morte, quero aprender a ressuscitar. Pouco me importa como se penteia o cabelo, estou de olho no furacão de como o vento faz pra despentear. Quando se lê poesia ouve-se a voz do poeta: "Ensina-me a viver que te ensino a sonhar." Sérgio Vaz Quando abro um livro de poemas (Flores da batalha de Sérgio Vaz) Aprendo um pouco mais sobre viver Poetizar Sonhar Realizar a poesia sonhada Parafrasear a arte do poeta Expirando as flores plantadas nas batalhas Colho as sementes Para replantar Nas terras já aradas!   *Flores da batalha, novo livro de Sergio Vaz da Global Editora, com apresentação de Emicida, é uma obra que fala sobre o coletivo - a luta coletiva do homem e da mulher preta, da galera que pega ônibus 5:30 da manhã todo dia para trabalhar, das pessoas que sonham e lutam todos os dias pelos seus ideais, mesmo que sejam negligenciadas pelo sistema. Atualmente, não existe ninguém melhor para abordar esses

Maturidade: Tempo para cultivar uma certa "preguiça de coisas e gentes chatas"

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"A maturidade Humana consiste em  haver  reencontrado a seriedade que tinha no jogo quando era criança." Nietzsche Hoje amanheci... Agarrei-me com força (no berço) afaguei-me a alma... Com a preguiça de quem atingiu certa maturidade... Deixei o vento espalhar minhas reticências... Outras reflexões sobre minha maturidade*: https://farejadorfilosoficoo.blogspot.com/2022/08/maturidade-ninho-vazio.html *Maturidade no sentido literal de dicionário trata-se do "estado, condição (de estrutura, forma, função ou organismo) num estágio adulto; condição de plenitude em arte, saber ou habilidade adquirida." Lúcia Peixoto Filósofa, Professora de Filosofia,  Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, Pós-graduanda em Arteterapia Siga nas redes sociais: Twitter: @lluciafilosofa Instagram @profa.luciapeixoto https://www.facebook.com/profa.LuciaPeixoto

Meio Sartreana: Me equilibro nas linhas do tempo

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"O importante não é aquilo que fazem de nós,  mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós." Jean-Paul Sartre Hoje acordei assim Meia sartreana* Me equilibrando  Escancarei a Janela da minha casa Saudei a vida! Parafraseando o filósofo Renasci para satisfazer a necessidade de mim mesma. *Jean-Paul Sartre, (1905-1980) foi um filósofo e escritor francês, um dos maiores representantes do pensamento existencialista na França. "O Ser e o Nada" foi o seu principal trabalho filosófico, no qual formulou seus pressupostos existencialistas. "Sartre defende a liberdade e a autenticidade de cada ser humano como essenciais, não obstante a angústia que tal liberdade pode nos trazer." https://www.ebiografia.com/jean_paul_sartre/#:~:text=Jean%2DPaul%20Sartre%2C%20(1905,qual%20formulou%20seus%20pressupostos%20existencialistas. Livros para dowload: https://farofafilosofica.wordpress.com/2017/02/23/jean-paul-sartre-17-livros-para-download-em-pdf/ Lúcia Peixo

Porque é domingo: Quero poesia na voz de Elis!

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"Aprendi que a vida é feita de dois lados. Você precisa conhecer o lado torto para conhecer o lado bonito. Então, nesse sentido, todas as experiências pelas quais nós passamos são absolutamente válidas." Elis Regina Porque é domingo Eu quero poesia Quero minha companhia Solitude para prosear comigo mesma Redesenhar minhas reticências  "Como se fora a brincadeira de roda Memória! Jogo do trabalho na dança das mãos Macias! O suor dos corpos na canção da vida Histórias! O suor da vida no calor de irmãos Magia!" Cantarolando Gonzaguinha Na voz da imortal Elis! "Como se fora a brincadeira de roda Memória! Jogo do trabalho na dança das mãos Macias! O suor dos corpos, na canção da vida Histórias! O suor da vida no calor de irmãos Magia! Como um animal que sabe da floresta Memória! Redescobrir o sal que está na própria pele Macia! Redescobrir o doce no lamber das línguas Macias! Redescobrir o gosto e o sabor da festa Magia! Vai o bicho homem fruto da semente Memória! R

Pra não dizer que não falo mais de Flores: Semeio jardins!

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"A vida fica mais leve quando escolhemos florir ao invés de ferir" Pra não dizer que não falo mais de flores...  Semeio com minhas reticências... Esperança...  Afagando-me a alma... Preparo meu jardim interior... Para semear a primavera* "Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Pelos campos, há fome Em grandes plantações Pelas ruas, marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos qua

Bom Mês: Setembro!

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"Já sonhamos juntos Semeando as canções no vento Quero ver crescer nossa voz No que falta sonhar" Ronaldo Bastos / Alberto De Castro Guedes Setembro chegou Com muito sol aqui nas Laranjeiras Aquecendo os dente-de-leão* Me impulsionando No meu porfiar diário A seguir semeando esperança Na certeza de colher um mundo melhor Justo, sorórico** e fraterno! Onde de mãos dadas possamos cantar... https://youtu.be/8CoEa3uD_7g?si=wP1SNwh2wmJAft7p "Quando entrar setembro E a boa nova andar nos campos Quero ver brotar o perdão Onde a gente plantou juntos outra vez Já sonhamos juntos Semeando as canções no vento Quero ver crescer nossa voz No que falta sonhar Já choramos muito Muitos se perderam no caminho Mesmo assim, não custa inventar Uma nova canção que venha nos trazer Sol de primavera Abre as janelas do meu peito A lição sabemos de cor Só nos resta aprender Já choramos muito Muitos se perderam no caminho Mesmo assim, não custa inventar Uma nova canção que venha trazer Sol de pri