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Mostrando postagens de setembro, 2017

Ao mestre com carinho: Paulo Freire Presente!

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Neste mar de ignorância letrada, de má fé intelectualizada não me deixo naufragar na dicotomia, pois em mim já não cabem dúvidas ideológicas e metodológicas, (filosóficas coleciono aos milhares.) Nado contra a maré seguindo pegadas imaginárias que me conduzirão à utopia possível, dentre os poucos que antes de mim se lançaram ao mar deixo me guiar pelos rastros de Paulo Freire, que hoje deve estar caminhando descalço pelos verdes campos a prosear com o camarada Jesus já que em vida sempre o teve como amigo e por certo nessas conversas devem falar sobre Marx, sim o Comunista barbudo que tantas vezes foi por Freire tratado como irmão. Devaneios em tempos como estes que vivemos por certo merecerão criticas por parte daqueles e daquelas que embarcaram "na maquina do tempo" para desenterrar os maios obsoletos conceitos de moralidade, não deve faltar quem venha me acusar de heresia, ou ignorância política, desconhecimento histórico falta de senso crítico e sei lá mais o que, s

28/09 PLENÁRIA ESTADUAL DA APROFFESP: FILOSOFIA QUE TE QUERO VIVA SOCIEDADE SEM MORDAÇA!

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Com o Tema: FILOSOFIA QUE TE QUERO VIVA: SOCIEDADE SEM MORDAÇA A APROFFESP reafirma seu posicionamento contrário aos projetos golpistas no Brasil (Reforma do Ensino Médio, Reforma, Trabalhista e Previdenciária, "Escola sem Partido", entre outras) e a “onda reacionária, fundamentalista e excludente que ronda o mundo inteiro”. É inacreditável que tal conservadorismo ressurja com tanta força em pleno século XXI, "provando que na história nem sempre caminhamos para frente, nem sempre evoluímos." E por isso precisamos estar atentas e mobilizadas para evitar esses retrocessos e lutarmos organizadas e unidas para além das questões especificas de gênero contra as forças da direita fascista e do neoliberalismo excludente e concentrador de renda. É neste contexto social adverso que se constata um crescimento assustador da violência contra a mulher, nos remetendo à uma cultura machista patriarcal que ainda não foi superada por grande parte da sociedade que ainda vê o corpo

FILOSOFIA QUE TE QUERO VIVA: SOCIEDADE SEM MORDAÇA!

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Com o Tema: FILOSOFIA QUE TE QUERO VIVA: SOCIEDADE SEM MORDAÇA A APROFFESP reafirma seu posicionamento contrário aos projetos golpistas no Brasil (Reforma do Ensino Medio, Reforma, Trabalhista e Previdenciaria, "Escola sem Partido", entre outras) e a “onda reacionária, fundamentalista e excludente que ronda o mundo inteiro”. É inacreditável que tal conservadorismo ressurja com tanta força em pleno século XXI, "provando que na história nem sempre caminhamos para frente, nem sempre evoluímos." E por isso precisamos estar atentas e mobilizadas para evitar esses retrocessos e lutarmos organizadas e unidas para além das questões especificas de gênero contra as forças da direita fascista e do neoliberalismo excludente e concentrador de renda. É neste contexto social adverso que se constata um crescimento assustador da violência contra a mulher, nos remetendo à uma cultura machista patriarcal que ainda não foi superada por grande parte da sociedade que ainda vê o corpo

15 DE SETEMBRO: TODAS ÀS RUAS NENHUM DIREITO A MENOS!

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“Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem. ” Rosa Luxemburgo @s mestres com Carinho Professoras e Professores do Estado do São Paulo, há mais de duas décadas a educação pública vem sendo sucateada com sucessivos ataques aos nossos direitos e uma brutal desvalorização salarial agravada pela crise política, econômica e sob tudo ética na qual o país está mergulhado. Não podemos continuar inertes diante dos ataques do governo golpista de Temer com as chamadas “Reformas” que na verdade são um desmonte das leis trabalhistas e retirada de direitos do conjunto da classe trabalhadora da qual fazemos parte. A categoria precisa se fortalecer para enfrentar as consequências da aprovação da Reforma do Ensino e barrar a implementação arbitraria no Estado de São Paulo onde Alckmin intensifica sua política nefasta de desmonte das escolas públicas e desvalorização da profissão docente, não bastasse os salários aviltantes, sem sequer corrigir a inflação dos últimos 3 anos, at

Analogia para Coxinha que se acha Pato da Fiesp

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Navegando pelas redes sociais me deparei com essa "perola" sobre a DEFINIÇÃO DO TERMO COXINHA. Colo aqui mantendo a linguagem informal com as devidas abreviações do autor (desconhecido) A origem de "coxinha"  "Quando estou entre meus amigos eu costumo relatar uma historieta acerca da gênese da expressão "coxinha". Hoje, depois que um amigo me pediu para contá-la novamente, eu achei que seria uma boa hora para registrá-la por aqui para que todos vcs pudessem conhecê-la. O nome/ termo "Coxinha" veio de uma gíria já existente há décadas na cidade de São Paulo e que antes designava apenas um xingamento direcionado aos policiais. “Encarregados de fazer a ronda, eles se alimentavam de coxinha em bares e lanchonetes – e, em troca, garantiam a segurança local." Prestavam, em meio ao seu turno de serviço público, um bico de segurança momentânea a certos comerciantes que lhes ofereciam como pagamento apenas migalhas (coxinha e café coad

“ESCOLA SEM PARTIDO”: O QUE ISSO SIGNIFICA?

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Por Dermeval Saviani No Brasil o atual governo, resultado de um golpe parlamentar, vem tomando várias iniciativas na direção do abastardamento da educação. A par de medidas como cortes no orçamento, destituição e nomeação de membros do Conselho Nacional de Educação sem consulta, um sinal emblemático da intervenção nos próprios conteúdos e na forma de funcionamento do ensino é o movimento denominado “Escola sem partido” que se apresenta na forma de projetos de lei na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e em várias Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais do país. O referido projeto é chamado por seus críticos de “lei da mordaça”, pois explicita uma série de restrições ao exercício docente negando o princípio da autonomia didática consagrado na legislação e nas normas relativas ao funcionamento do ensino. A motivação dessa ofensiva da direita tem um duplo componente. O primeiro é de caráter global e tem a ver com a fase atual do capitalismo que entrou em profunda crise de caráter

Bora lá semear: Porque hoje é mais um dia!

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Porque é sábado o relógio não despertou Sai cedo da cama Passei preguiçosamente o café E cá estou a ruminar ... ... ... Quarenta e sete anos bem vividos Os primeiros lá na roça Plantando rosas Colhendo cenouras Deitada no gramando Lendo história que as nuvens desenhavam Rabiscando corações nos troncos de arvores. Aos quinze pintando a cara Caminhando contra o vento Falando de flores e derrubando presidente. Me fiz semente Plantei estrelas Vesti vermelho Me auto flagelei Puberfei a puberfose me metamorfosei! Preludiei o Apocalipse Recriei a criação Sangrei na Cruz por Paixão Renasci na manjedoura Sem tento, Sem terra fiz-me multidão juntei-me a outras bocas famintas Juntos aprendemos a dizer não! Não a injustiça, não a opressão! Os sonhos que antes sozinha eu sonhava Tornaram-se projetos de realizações. ... ... ... Não só porque é sábado Mas porque todo dia é dia de sonhar Vou quebrar a rima E plantar girassol!

7 de Setembro: "Nenhuma a Menos" É o nosso Grito por Independência!

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UM GRITO POR LIBERDADE Antes mesmo do B-A-BA Aprendi na Escola Rural Lá no Noroeste do Paraná A marchar de mão no peito Trajando as quatro cores da Bandeira Nacional Filha da Pátria Independente Aos oito anos pouco sabia eu de liberdade Concentrada na dor nos pés Ação das velhas alpargatas Que já marchara no ano anterior Apertando os pés da irmã mais velha Pareciam rebelar-se agora Negando-se a seguir a repetição cívica! Acompanhei o protesto Errei a letra do hino Cantei alto pra mãe ouvir “Ou deixar os meus pés livres Ou morrer de tanta dor!” A mãe acostumada a apertar os pés Acreditava ser valida a passageira tormenta O importante era seguir a Marcha A mim só restava aprender a lição Ser Brava Brasileira! Então dei lá o meu jeitinho Longe de me tornar Servil Estufei o peito e repeti ainda mais alto “Vou deixar os meus pés livres Não vou morrer pelo Brasil!” Fingi uma dor de barriga Fui tirada da fila E descalça sorridente Longe do desfile de 7 de Sete

GRITO DAS MULHERES EXCLUÍDAS: “Nenhuma a Menos!” É o Nosso Grito de Independência!

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“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilantes durante toda a sua vida”  Simone Beauvoir O Grito dos Excluídos, surgiu em 07 de setembro de 1995 no berço das Pastorais Sociais da igreja católica com o lema: “A Vida em primeiro lugar”, cresceu rapidamente e tornou-se uma manifestação popular carregada de simbolismo, “um espaço de animação e profecia”, aglutinador de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. “O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade”. A 23ª edição do Grito dos Excluídos se dá em um dos momentos mais emblemáticos da curta história democrática do nosso país, que passa por um “golpe pseudodemocrático” com a cassação de uma presidenta democraticamente eleita para dar lugar a um presidente

GRITO DOS EXCLUÍDOS: Frei Betto

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Há décadas o 7 de setembro, data da independência do Brasil em relação à coroa portuguesa, é comemorado pelas pastorais sociais de Igrejas cristãs e movimentos sociais de nosso país como o dia do Grito dos Excluídos. Os temas variam de ano a ano, embora haja íntima conexão entre eles. Este ano é a democracia e a defesa dos direitos dos trabalhadores, que no Brasil andam capengas. Somos governados por um executivo que retrocede direitos historicamente conquistados, e cujas principais figuras estão convocadas a sentar no banco dos réus e responder pelos graves crimes de que são acusados. Somos governados por um legislativo que majoritariamente atua de costas para os seus eleitores, já que 95% da população desaprova o governo Temer e 81% considera que o presidente deveria responder pelos crimes que lhe pesam aos ombros perante a suprema corte do país. Somos governados por um judiciário que se agarra como carrapato às mais aberrantes mordomias, recebe vultosos salários engordados po