Peça: Criação da criatura (Em formatação)

 Autora: Lúcia Peixoto

PEÇA: CRIAÇÃO DA CRIATURA


AUTORIA: Lúcia Martins Peixoto


CENÁRIO. Jardim de uma praça pública


DAVI POETA CEGO CANTA ESTENDENDO O CHAPEU. NINA ADOLESCERNTE ANDARILHA PARA PARA OUVI-LO.


CEGO: (Canta: Ainda que eu falasse a lingua dos anjos e dos homens...).


NINA: Você é mesmo cego?


CEGO: Cego é todo aquele que não vê... Eu vejo a tristeza que te sufoca a alma


NINA: Tristeza é tudo o que tenho sua cantoria é bonita, mas só diz mentiras.


CEGO: Não existe verdade maior que o amor quando se tem amor o mundo fica mais bonito


NINA: Você só dız isso porque é cego...


CEGO: A maioria da humanidade está cega... infelizes são aqueles que passam pela vida sem jamais ver o sofrimento de seu próximo.


NINA: Como é que pode... você é cego... tem que pedir esmola... e ainda acredita no amor... você não se revolta.


CEGO: Qual é o seu nome?


NINA: Angelina... todo mundo me chama de Nina.


CEGO: De onde você vem Nina?


NINA: De longe... muito longe... eu já nem me lembro a quanto tempo estou andando...


CEGO: Para onde você está indo?


NINA: Eu tenho que encontrar o meu pai...


CEGO: Esta cidade é muito grande... você não sabe onde ele está?


NINA: Ele caiu na estrada quando o patrão da fazenda resolveu derrubar o roçado, pra criar gado... ele disse que ia em busca de um pedaço de chão... e quando tivesse assentado vinha buscar a gente... mas demorou demais... e a minha mãe morreu


CEGO: Não deixe que a tristeza invada seu coração... a tristeza e a revolta não são boas companheiras.


NINA: Como não ficar revoltada, já bati não sei quantos acampamentos de Sem-Terra... no último me disseram que o meu pai tinha vindo aqui pra São Paulo... mas essa cidade é grande demais... eu nunca que vou encontrar o meu...


CLGO: Ne dentatge com acreditando, não deixa que a esperança de lugar a

NINA

CEGO Nina a revolta ja fis minha compавина, е полоте fechocar mas um dia em qur a terra as vagare pola estrada sombris de existència, sem rosas, nos vergeis da adolescència, sem luz de emela, paulo cáo do amor

AS LUZES SE APAGAM

ARCANJO E CEGO

CEGO (Ainda no escuro) Semi as asas Quem in, pálide Arranjal Tu, que ema de sol? Quest Poeta vés ergatr me brandamente pela frunte (Aparece um clarke do pego Erse acaso . qus Midtun cegu ouvia em

ARCANJO: E coroas arrebol Geo Vem segur me parno, qaro comigo me arrojar no espaço ande vanho por

CEGO: Onde qumes me levar

ARCANJO: Lange se leva, ao pats to ideal, serra das flores onde a brisa do céu tem mas amores e a fantasia, lagos mais arais

CEGO: Leve-me leve me Frget me no in fin

ARCANJO: Venha pocta: Onde a Võu da água não se eleva vés ahaize a terra abismo em truvaal acuma firmaten, abutmo em luz!

CEGO: Arcanjo, Arcanjol Que rebente sonho

ARCANJO onde Nän poeta, e o a loura coenédia vedado paraiso ende os lirios mimossos do canta alegre onde eu sorrinde beijar na fronte que o Senhor beijo sumse eu abro um todo o sero que chorou, tenho o condão de um gênio infinde, que a sombras de Mallere vem

CEGO: Minha fronte o Senhor ahandonou de meus olhos a luz furtou, desarmado deixoo-me diante de meus opressores

ARCANJO: Do Senhor é a terra e tudo o que ela contem, a orbita terrestre e todos sos que ocia habitam. Pois ele mesmo a acentou sobre as águas do mar e sobre as águas dos tios a consolidou Davi, quem serta digno de subur ae monte do Senhor, ou de permanecer em seu lugar santo?

O ARCANJO SE AFASTA, DAVI CANTA NINA RETORNA

CEGO: (Canta)

NINA: Deus Minha mãe dizia que tuiha que ter fe em Dein, e morten chamando por ele, o mundo é muito injusto. E foi Deus que fez o mundo não foi

CEGO: Não jogue nas costas de Deus a culpa dos homens







Comentários

Postagens mais visitadas