Lispector e Eu: simples e complexas assim!



“Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela, só tenho uma chance de fazer o que quero. Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.”
(Clarice Lispector)

Sou assim...
Minhas reticência e idiossincrasias
Há mais de meio século
Brinco de esconde-esconde com o tempo
As vezes giramos em ciranda
As vezes ele me sorri e segue sem nada dizer
Há dias, no entanto, que chega de mala e cuia
Se hospeda no melhor quarto da casa
Fia seu rosário de travessuras
Com ele, rio, choro, medito
Ele segue lampeiro, seu eterno vai e vem
Eu fico a ruminar
Faço selfie diante do espelho
Maquio as marcas que o travesso sempre deixa
Umas rugas (poucas eu acho)
Uns quilinhos a mais (no ver de apreciadores de magrelas)
Muitos fios de cabelos brancos (a mim agradam)
Viro a ampulheta
Sorrio me afagando a alma
Agradeço a companhia
E deixo ele passar...


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