Reflexões filosóficas e devaneios poéticos: Lúcia Peixoto

Quando fujo dos braços de Morfeu, me refugio em meu próprio abraço, olho-me nos olhos, me sorrio meio marota como a me gabar das epopeias que protagonizei, das "farsas" que involuntariamente por paralogismo enredei. Quando me encontro assim, tão intima de mim, me ponho à filosofar, poetizando as preocupações, floreando as problemáticas que a vida me impõe.

Se há verdade no proverbio que diz: O Ser humano deve "plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro antes de morrer", posso me considerar pronta para começar a dialogar com as Moiras!

Filha de lavradores, já plantei jabuticabas, Laranja lima, carambola, cultivei até um pé de Jequitibá!

Moça solteira, gerei dois filhos (Que lindezas de pessoas eu gerei!) Um homem que já pavimenta sua própria estrada e uma menina-moça que esta na flor da idade!

Quanto aos livros... Tenho escrito tantas linhas... publicado uns tímidos versos de rimas quebradas.

E assim vamos proseando noite a fora  (As Moiras e Eu) seguindo os ritmados passos de Cronos, tecendo metros e mais metros de fio... Cosido meu próprio sudário sob o atento olhar da Aurora, esperando (feito Penélope, o retorno do amor perdido) que venha o Crepúsculo e descosture a mortalha.












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