Gracias a la vida!
"Agradeço à Vida
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu dois olhos, que quando os abro
Distingo perfeitamente o preto do branco
E no alto céu, seu fundo estrelado
E nas multidões, o homem que eu amo
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu o ouvido, que com todo seu tamanho
Grava dia e noite, grilos e canários
Martelos, turbinas, latidos, aguaceiros
E a voz tão terna do meu bem-amado
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu os sons e o alfabeto
E com ele, as palavras que eu penso e declaro
Mãe, amigo, irmão, e luz iluminando
O caminho da alma de quem estou amando
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu a marcha de meus pés cansados
Com eles, atravessei cidades e poças
Praias e desertos, montanhas e planícies
E sua casa, sua rua e seu quintal
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu o coração, que perde o compasso
Quando olho o fruto do cérebro humano
Quando olho o bom tão longe do mal
Quando olho o fundo de seus olhos claros
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu o riso e me deu o pranto
Assim eu distingo fortuna de falência
Os dois materiais que formam meu canto
E o canto de vocês que é o mesmo canto
E o canto de todos que é meu próprio canto
Agradeço à vida"
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu dois olhos, que quando os abro
Distingo perfeitamente o preto do branco
E no alto céu, seu fundo estrelado
E nas multidões, o homem que eu amo
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu o ouvido, que com todo seu tamanho
Grava dia e noite, grilos e canários
Martelos, turbinas, latidos, aguaceiros
E a voz tão terna do meu bem-amado
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu os sons e o alfabeto
E com ele, as palavras que eu penso e declaro
Mãe, amigo, irmão, e luz iluminando
O caminho da alma de quem estou amando
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu a marcha de meus pés cansados
Com eles, atravessei cidades e poças
Praias e desertos, montanhas e planícies
E sua casa, sua rua e seu quintal
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu o coração, que perde o compasso
Quando olho o fruto do cérebro humano
Quando olho o bom tão longe do mal
Quando olho o fundo de seus olhos claros
Agradeço à vida, que tem me dado tanto
Me deu o riso e me deu o pranto
Assim eu distingo fortuna de falência
Os dois materiais que formam meu canto
E o canto de vocês que é o mesmo canto
E o canto de todos que é meu próprio canto
Agradeço à vida"
Lúcia Peixoto
Filósofa, Professora de Filosofia,
Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós Graduada em Filosofia,
Cursando Formação Pedagógica em História
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