Minha teimosia em esperançar a cada novo dia!
O dia ainda está nublado, mas o sol vai voltar a brilhar
Eu cá invernada
contemplo a vida que não para
Seu constante circular
Trazendo e levando gente
"Ninguém passa em vão,
cada pessoa traz um pouco de si
leva um pouco de mim"
E sigo a mergulhar no rio de Heráclito*
Regando a teimosia que em mim é intrínseca
Semeio esperança
Pois o sol sempre volta a brilhar!
https://youtube.com/shorts/2T1DtpEDJfk?feature=share
A teimosia da esperança, de Rubem Alves
“Hoje não há razões para otimismo. Hoje só é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo. “Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração.” Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: “E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível…” Otimismo é alegria “por causa de”: coisa humana, natural. Esperança é alegria “a despeito de”: coisa divina. O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade. O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre. A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce…”
Inspiração: https://institutorubemalves.org.br/
A teimosia da esperança, de Rubem Alves
“Hoje não há razões para otimismo. Hoje só é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo. “Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração.” Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: “E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível…” Otimismo é alegria “por causa de”: coisa humana, natural. Esperança é alegria “a despeito de”: coisa divina. O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade. O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre. A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce…”
* Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários." (Heráclito)
Lúcia Peixoto
Filósofa, Professora de Filosofia,
Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós Graduada em Filosofia,
Pós-graduanda em Arteterapia
Siga nas redes sociais:
Twitter: @lluciafilosofa
Instagram @profa.luciapeixoto
Comentários
Postar um comentário