A vida: Bora Quintanear*... (fazer nossa lição de casa!)
"Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio." Mario Quintana
A vida...
Minha vida...
Reticência e idiossincrasias
Há mais de meio século
Há mais de meio século
Vivo esta vida
Vejo o tempo passar
Vejo o tempo passar
Brinco de esconde-esconde
As vezes giramos em ciranda
As vezes (o tempo) me sorri e segue sem nada dizer
Há dias, no entanto, que chega de mala e cuia
Se hospeda no melhor quarto da casa
Fia seu rosário de travessuras
Com ele, rio, choro, medito
Ele segue lampeiro
As vezes (o tempo) me sorri e segue sem nada dizer
Há dias, no entanto, que chega de mala e cuia
Se hospeda no melhor quarto da casa
Fia seu rosário de travessuras
Com ele, rio, choro, medito
Ele segue lampeiro
Eu fico a ruminar
(Fazendo minha lição de casa)
"Quintaneando" diante do espelho
Maquio as marcas que o travesso sempre deixa
Umas rugas (poucas eu acho)
Uns quilinhos a mais (no ver de apreciadores de magrelas)
Muitos fios de cabelos brancos (a mim agradam)
Olho o tempo nos olhos
Agradeço a companhia no porfiar da vida
Afago-me a alma
Me fazendo um acrostico de rimas quebradas!
LUCIA... (EU)
Lindeza que se funde no tempo
União de corpo e alma, sou muitas em mim
Caminhar errante num porfiar constante
Indo e vindo, folha que se deixa soltar
Atiro-me ao vento, me encanta o livre bailar!
"Quintaneando" diante do espelho
Maquio as marcas que o travesso sempre deixa
Umas rugas (poucas eu acho)
Uns quilinhos a mais (no ver de apreciadores de magrelas)
Muitos fios de cabelos brancos (a mim agradam)
Olho o tempo nos olhos
Agradeço a companhia no porfiar da vida
Afago-me a alma
Me fazendo um acrostico de rimas quebradas!
LUCIA... (EU)
Lindeza que se funde no tempo
União de corpo e alma, sou muitas em mim
Caminhar errante num porfiar constante
Indo e vindo, folha que se deixa soltar
Atiro-me ao vento, me encanta o livre bailar!
Esperançada na
Utopia possível!
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará." (Mario Quintana)
* Mario Quintana, poeta pertencente à segunda geração do modernismo, é um dos mais importantes poetas brasileiros. Seus poemas, expressos em uma linguagem simples, mas extremamente poética e reveladora dos sentimentos humanos, apresentam uma dinamicidade de aspectos, o que torna difícil categorizar o autor dentro de uma única característica. https://www.portugues.com.br/literatura/mario-quintana.html
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