Ah meu amigo! Nada será como antes...


Hoje acordei assim...
Sob o impacto da noticia recebida ontem
(Com atraso)
A partida de uma pessoa amada
Saudades de outrora
Gratidão pela vida compartilhada
(Longa Vida, ainda que breve)
Ah querido meu!
Alfredo dos Santos
De você guardarei a lembrança dos nossos passos
(vivendo suas memorias)
Caminhado pelas ruas da urbe giganteia
Os conflitos da Maria Antônia
(Rua da batalha da estudantada de 1968)
Os encontros clandestinos do Rivera Bar
(Esquina da Paulista com a Consolação)
A Praça da Sé...
A Ipiranga com a São João...
A praça da República...
O Campos Elíseos na região central...
... ... ...
Como prometido
Escreverei suas histórias
(De tantos e tantas que não fugiram da luta)
Num livro póstumo!
Por hoje vou me deixar cá
Ouvindo Elis
Sentindo suas saudades!
"Nada será como antes!"

Alfredo dos Santos, Presente!



"Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes, amanhã

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol" 

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