Mario Sergio Cortella - Centenário Paulo Freire | Palestra na íntegra

"Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante! 

Para comemorar o centenário de Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, eu compartilho uma palestra realizada no dia dos professores em 1997 sobre teoria do conhecimento, destacando suas contribuições. Mais do que uma referência, um amigo, um professor, um ser humano especial. 

Viva Paulo Freire! Viva a educação!"


Neste mar de ignorância letrada, de má fé intelectualizada não me deixo naufragar na dicotomia, pois em mim já não cabem dúvidas ideológicas e metodológicas, (filosóficas coleciono aos milhares.) Nado contra a maré seguindo pegadas imaginárias que me conduzirão à utopia possível.

Devaneios em tempos como estes que vivemos por certo merecerão críticas por parte daqueles e daquelas que embarcaram "na máquina do tempo" para desenterrar os mais obsoletos conceitos de moralidade, não deve faltar quem venha me acusar de heresia, ou ignorância política, desconhecimento histórico falta de senso crítico e sei lá mais o que, são tantas as asneiras que se tem dito e escrito em nome da fé cega e da ciência sapiente que a mim pouco importa. Deixo livre meu pensamento e lanço mão de licença poética para me esperançar parafrasear o mestre em suas primeiras linhas de Pedagogia da Esperança para ressaltar a esperança como um elo entre os sonhos e a realidade.

Não há melhor homenagem (penso eu) ao mestre Paulo Freire em seu centenário, que alimentar a esperança, reavivar a necessidade da camaradagem com Cristo em fraternidade com Marx, pois a fé que move montanhas (metaforicamente falando) impulsiona também a práxis, move as massas trabalhadoras na sua luta por vida digna, vida em abundância. E desmascara os reacionários e reacionárias mercenários e mercenárias, àqueles e àquelas que golpearam a democracia e usurparam o poder com seus discursos recheados de paralogismos para disfarçar sua ideologia de classe (fundamentalista, fascista e excludente). Com Freire devemos nos esperançar, sair da inércia, romper a espera, juntar os elos e recompor a corrente. Todas, todos e todes. "Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina." (Paulo Freire)


O sorriso freireano de esperança.
Minha inspiração
Meu esperançar cotidiano!

"⁠É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…" (Paulo Freire)

Lúcia Peixoto
 Filósofa, Professora de Filosofia, 
Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião, 
Licenciada e Pós Graduada em Filosofia, 
Cursando História.






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