Lúcia Peixoto: Enfrente!
Bom dia!!!
Porque hoje é segunda feira...
Diferente de outras segundas...
O despertador não tocou...
Levantei cedo...
Para ir a nenhum lugar!
Fiz uma prece em gratidão por ter essa casa para me abrigar!
Vesti uma camiseta de luta...
Senti o calor do abraço camarada...
Fui até o quintal...
Contemplei a rua vazia...
Olhei pro céu...
Mergulhei no intenso azul!
Me esperancei!
Ergui bem alto o punho esquerdo...
Rumo ao horizonte (ainda distante)
Onde vive a Utopia...
Outro mundo onde ninguém vive sem lar...
É possível...
Basta ter coragem para acreditar.
Resistir, Lutar e Vencer!
Apesar deles serem tantos... (Ignorantes)
Entoemos o "velho hino"...
"Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional..."
Enfrente!
"De pé, ó vitimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos de tal mundo
Sejamos nós, oh produtores!
Rumo ao horizonte (ainda distante)
Onde vive a Utopia...
Outro mundo onde ninguém vive sem lar...
É possível...
Basta ter coragem para acreditar.
Resistir, Lutar e Vencer!
Apesar deles serem tantos... (Ignorantes)
Entoemos o "velho hino"...
"Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional..."
Enfrente!
"De pé, ó vitimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos de tal mundo
Sejamos nós, oh produtores!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Senhores, patrões, chefes supremos
Nada esperamos de nenhum!
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum!
Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
O crime de rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos!
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha!
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ela o restitua
O povo quer só o que é seu!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores!
Se a raça vil, cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Pois somos do povo ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasitas deixai o mundo
Ó parasitas que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar!
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Senhores, patrões, chefes supremos
Nada esperamos de nenhum!
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum!
Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
O crime de rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos!
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha!
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ela o restitua
O povo quer só o que é seu!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores!
Se a raça vil, cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Pois somos do povo ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasitas deixai o mundo
Ó parasitas que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar!
Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional."
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional."
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