Complexo Assim: Edgar Morin

"A vida só é suportável se nela for introduzida não apenas a utopia, mas a poesia, ou seja, a intensidade, a festa, a alegria, a comunhão, a felicidade e o amor..." Edgar Morin



No campo filosófico é preciso fazer emergir novos paradigmas que nos possibilitem ampliar o olhar no sentido de abarcar em nossa ação diária pedagógica não somente o “discurso de respeito a diversidade” mas a pratica emancipatória. Edgar Morin nos apresenta algumas possibilidade de avançar nesse sentindo com o “paradigma da complexidade”. O Filosofo e Sociólogo parte de um conceito de inspiração kantiana para a construção de sua teoria ética, porém, em lugar dos imperativos provindos da razão prática (Kant), na Ética da complexidade, o imperativo provém de três fontes, uma fonte interna, análogo à consciência do sujeito; uma fonte externa, simulada pela cultura, pelas crenças e pelas normas pré-estabelecidas na comunidade; e de uma fonte anterior própria à organização dos seres vivos e transmitida geneticamente. A complexidade apresentada por essa ética nos exige uma reflexão sobre quão concernente são as escolhas morais que temos de fazer em nosso cotidiano. O Paradigma da complexidade pode ser um facilitador para “diminuir miopias e cegueiras e abrir a esperança a novos horizontes. A busca do esforço cósmico desesperado que, no ser humano, toma a forma de uma resistência à crueldade do mundo é o que eu chamaria de esperança.

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Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum (Paris, 8 de julho de 1921), é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita. Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia.

MORIN. Edgar. O Método 1, 2, 3, 4, 5,6 (Coleção). Editora Sulina, 2005.

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