Natal: Tempo de semear...


Acordei bem cedo nesse 24 de dezembro de 2021
Sem despertador
Sem planejamento
Simplesmente, acordei!
Ruminei, ainda deitada por um longo tempo
Afaguei o gato que ronronou e voltou a dormir
Por fim me levantei
De proposito pisei no chão com o pé esquerdo
Diante do espelho saudei as marcas do tempo
Reconhecendo no sorriso preocupado da jovem senhora
Aquele ar maroto da menina que corria descalça pelos cafezais
Me vesti de vermelho
Abri a câmera 
Fiz self sem disfarçar as olheiras
Quis escrever um textão
Acabei por reeditar esse poema natalino
Ao meu estilo, proseando em rimas quebradas
Apesar de não creditar no falso messias
Lamentar ver meu país andar para trás
Gente jovem ostentando velhas bandeiras
Apesar da ignorância dos inocentes
Da hipocrisia dos que sabem bem o que fazem
Me esperanço...
Vejo além do horizonte
Dou um passo adiante
Filosofo poetizando
A Utopia é possível e necessária
Apesar das Agruras da pandemia
Da saudade das pessoas queridas
Que foram para os Elíseos Campos
Das que sofrem pela desigualdade social
Acredito...
No abraço sorórico e fraterno
Na troca de presente (Lembrancinhas simbólicas)
Que há além do horizonte
Um pote de Ouro esperando para ser partilhado

Feliz Natal!


Lúcia Peixoto
Filósofa, Professora de Filosofia,
Poeta, Artesã, Bacharel em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós Graduada em Filosofia,
Cursando Formação Pedagógica em História

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