Professora Lúcia Peixoto declara o apoio da APROFFESP ao Professor Aldo Santos e a Camila Alves



CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DA POLÍTICA, DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E DOS/AS LUTADORES/AS DO POVO.

CONTRA A CONDENAÇÃO DE ALDO SANTOS E CAMILA ALVES CÂNDIDO.

“A invasão da gleba situada neste município é de responsabilidade do Movimento dos trabalhadores Sem Teto - MTST, liderados no local por Camila Alves Cândido, Iracema Mendes da Silva e João Batista costa, como fartamente divulgado pelos jornais.

Mas o vereador Aldo dos Santos teve papel de destaque nos fatos supra mencionados. Cerca de 30 dias antes do início da invasão, no dia 18 de junho de 2003, durante a 20ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de São Bernardo do Campo, onde se discutia a situação dos Municípios com os moradores de Rua, o réu estimulou expressamente a invasão de áreas livres do Município como solução para o problema habitacional”.

Essas foram suas palavras: “Por último, quero dizer para vocês que moram nas ruas. Não adianta somente reclamar. Ora, vocês conhecem muitas áreas em São Bernardo. Não conhecem? Vocês tem que mapear essas áreas e ocupá-las também para terem casa. Temos que organizar isso. Temos tantas áreas boas em São Bernardo. Vamos organizar. Faz um grupo de sem teto que não tem para onde ir e vamos levantar umas áreas legais que tem por aí e entrar. Ou vocês vão esperar que alguém leve vocês para lá, achando que vocês merecem?

Então gente, se organizem também, criem um grupo de sem-teto, assim como os Sem-Terra estão fazendo no interior, levando os trabalhadores, se organizem, porque tem muita área boa em São Bernardo se vocês foram para lá, por que vai ser melhor servir a vocês do que servir para a exploração imobiliária. Contem com a bancada do PT, Fatima Araujo, Tião Mateus, Antonio Carlos e Zé Ferreira” (pg 13)

A Ação cita ainda, que segundo edição do Jornal Diário do Grande abc, o vereador Aldo Santos (PT) tem seu nome ligado à outra ocupação (ele é o “Aldo” da Vila Lulaldo, também em São Bernardo do Campo)” (Pg 14)

Os recortes acima constam da Ação Civil Pública, em 18 de dezembro de 2003, subscrita pelos promotores de justiça: ROSÂNGELA STAURENGHI, FERNANDO ALVAREZ BELAZ E DA ESTAGIARIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO VANESSA VELLOSO SILVA SAAD.

Anos depois, o ex-vereador Aldo Santos além da perda dos diretos políticos por 5 anos, a partir de 2018, consta na folha 72 do referido processo, que: “Defiro o bloqueio de valores do(s) executado(s) Aldo Josias dos Santos, no valor de R$ 658.360,86, e, Camila Alves Cândido, no valor de R$ 37.227,06”.

Como se não bastasse, ainda bloquearam os salários dos supracitados, desde o pagamento de maio de 2018.

Em conversa com a companheira Camila, além das ações jurídicas cabíveis, vamos manter viva a mobilização contra essas condenações, e esperamos que a solidariedade de classe se faça presente por parte dos movimentos sociais, sindicais, estudantis e partidários.

18 DE JUNHO ÀS 19 HORAS COMPAREÇA Á ALESP PARA PRESTAR SUA SOLIDARIEDADE E EXIGIR QUE A JUSTIÇA SEJA JUSTIÇA E IMPARCIAL!



Comissão Solidária Aldo Santos e Camila Alves





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