Pré-venda: Novela Herança Mal Dita de Lúcia Peixoto
Herança Mal Dita é uma obra de criação fictícia, no entanto, aborda fatos históricos do Brasil e do mundo do século XX e início do XXI. Tem como pano de fundo o enfrentamento ao colonialismo capitalista, à herança do patriarcado racista, homofóbico e misógino. A trama apresenta uma cronologia reversa, numa forma não linear em que o desfecho é apresentado primeiro, seguido da apresentação, complicação e clímax.
Professora, escritora, poeta, novelista e artesã, Lúcia Martins Peixoto nasceu em 1970 em Rondon, Paraná, num pequeno sítio às margens do Rio Água do Rato. Migrou para São Paulo em 1983, onde viveu na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo até 2002. Fixando residência em Caieiras-SP. Operária Têxtil por 15 anos, Educadora Social e Assistente Técnica na Assistência Social por 5 anos. Ingressou como Professora de Filosofia no Estado de São Paulo, em 2009. Bacharel em Ciências da Religião, Licenciada em Filosofia com Especialização em Metodologia do Ensino da Filosofia e Arte Terapia. Militante das Pastorais Sociais da Igreja católica e dos Movimentos em Defesa da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Comunicação Social. Membro da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e da Aproffesp (Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de SP) a qual presidiu de 2018-2020. Autora de poemas diversos publicados na Coletânea Poesias pela Editora, Palavra é Arte, 43ª Edição. 2017 Autora e diretora de peças teatrais inspiradas no Teatro do Oprimido: Criação da Criatura; Autoflagelação; Prelúdio do Apocalipse; o Auto da Puberfose; Sankeja Kavamadiz; Igual, mas diferente; Quatro Garotas e um destino; Sebo e o Cinza do Meu Mundo Azul e Rosa (Texto Autobiográfico que será lançado em livro em breve). Mãe de Guilherme e Natalia Sofia. Terceira filha dos oito filhos de João Anselmo Peixoto e Aurora Martins Peixoto.
"... Lúcia Peixoto nos oferece mais um presente, a novela: "Herança Mal Dita" um texto literário impecável, cativante e instigante, que mescla saberes de filosofia, sociologia, política, literatura, religião, permeados pela leveza do amor e a dureza das relações humanas." Ana Valim
"Herança Mal Dita é uma história que atravessou quilômetros e alguns anos. Os personagens nasceram um a um em sua complexidade, com suas histórias autênticas, sofrimentos, felicidades e reviravoltas que somente uma verdadeira novela nos proporciona." Natalia Sofia Peixoto Lima
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Peça já o seu e boa viagem!
Mulher, filósofa, poeta com os pés no chão
A primeira vez que eu vi a professora Lúcia Peixoto foi em dezembro de 2016, durante o III Encontro da Aproffesp – Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo. Na ocasião, eu fazia a cobertura do evento, inclusive fotografando, para a elaboração de um relatório. Aquela mulher me chamou a atenção naquele público majoritariamente masculino. Não que não houvesse outras presentes. Mas ela era especial. Desde o modo de se vestir, talvez porque também eu estivesse picada pelo inseto do preconceito histórico que perpassa a sociedade: uma mulher, com perfil de “dona de casa”, de bermuda, chinelos, filósofa... Uma mulher “do povo”. Tive até que me segurar para não fazer dela o centro dos meus cliques. Mas era essa a vontade.
Ela se destacava, a princípio não pela fala, mas pela presença. O meu encanto por ela desabrochou quando fez uso da palavra nos debates após a mesa temática: “Mulheres na contemporaneidade e na reflexão filosófica”. Diante de mim, a Filosofia encarnada (de carne e ossos e feminina).
Não me lembro exatamente sua colocação e questão levantada, só sei que fiz várias fotos. Ainda durante o encontro, em conversa com o professor Aldo, comentei sobre a minha experiência diante da figura impactante da professora Lúcia. Mulher, filósofa, com os pés no chão. Uma expressão viva da utopia que sonhamos para a educação e para a construção de um mundo novo. Sem pretensões, sugeri a ele que ela era uma excelente candidata para compor a diretoria da Aproffesp.
Lúcia e eu nunca conversamos presencialmente. Nada sabia de sua vida, de suas lutas. Passei a segui-la pelas redes sociais e tive o prazer de desfrutar de seus escritos – poemas, contos, pensamentos e de sua produção fantástica de crochê... O que só fez eu me encantar ainda mais pela “dona de casa filósofa” que eu conheci naquele encontro. E foi só agora que eu descobri o que me despertou tanto a atenção ao olhar para aquela mulher. Ao ser convidada por ela para escrever o prefácio dessa obra magnífica, o que muito me honra, tive acesso à sua mini biografia. Lúcia, migrante, operária têxtil, educadora social, militante das pastorais sociais e movimentos populares em defesa da criança e do adolescente, Direitos Humanos e comunicação. Lúcia, professora de Filosofia, autora de poemas diversos, autora e diretora de peças teatrais inspiradas no Teatro do Oprimido, de Augusto Boal. Lúcia, mulher, mãe, amante da vida. Lúcia pé no chão!
Desse caldo de sensibilidade e realismo tão próprio da autora, a partir de um momento trágico da história da humanidade, a pandemia da Covid 19, Lúcia Martins Peixoto nos oferece mais esse presente, a novela: “Herança Mal Dita”. Um texto literário impecável, cativante e instigante, que mescla saberes de filosofia, sociologia, política, literatura, religião, permeados pela leveza do amor e a dureza das relações humanas.
A você, Lúcia, que segue me encantando, uma das
muitas belezuras da eterna Cora Coralina:
“Eu sou aquela mulher
a quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,
recomeçar na derrota,
renunciar a palavras
e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos
e ser otimista.”
Com meu carinho e abraço,
Ana Valim
Jornalista, mestra em Comunicação Social, escritora
Ela se destacava, a princípio não pela fala, mas pela presença. O meu encanto por ela desabrochou quando fez uso da palavra nos debates após a mesa temática: “Mulheres na contemporaneidade e na reflexão filosófica”. Diante de mim, a Filosofia encarnada (de carne e ossos e feminina).
Não me lembro exatamente sua colocação e questão levantada, só sei que fiz várias fotos. Ainda durante o encontro, em conversa com o professor Aldo, comentei sobre a minha experiência diante da figura impactante da professora Lúcia. Mulher, filósofa, com os pés no chão. Uma expressão viva da utopia que sonhamos para a educação e para a construção de um mundo novo. Sem pretensões, sugeri a ele que ela era uma excelente candidata para compor a diretoria da Aproffesp.
Lúcia e eu nunca conversamos presencialmente. Nada sabia de sua vida, de suas lutas. Passei a segui-la pelas redes sociais e tive o prazer de desfrutar de seus escritos – poemas, contos, pensamentos e de sua produção fantástica de crochê... O que só fez eu me encantar ainda mais pela “dona de casa filósofa” que eu conheci naquele encontro. E foi só agora que eu descobri o que me despertou tanto a atenção ao olhar para aquela mulher. Ao ser convidada por ela para escrever o prefácio dessa obra magnífica, o que muito me honra, tive acesso à sua mini biografia. Lúcia, migrante, operária têxtil, educadora social, militante das pastorais sociais e movimentos populares em defesa da criança e do adolescente, Direitos Humanos e comunicação. Lúcia, professora de Filosofia, autora de poemas diversos, autora e diretora de peças teatrais inspiradas no Teatro do Oprimido, de Augusto Boal. Lúcia, mulher, mãe, amante da vida. Lúcia pé no chão!
Desse caldo de sensibilidade e realismo tão próprio da autora, a partir de um momento trágico da história da humanidade, a pandemia da Covid 19, Lúcia Martins Peixoto nos oferece mais esse presente, a novela: “Herança Mal Dita”. Um texto literário impecável, cativante e instigante, que mescla saberes de filosofia, sociologia, política, literatura, religião, permeados pela leveza do amor e a dureza das relações humanas.
A você, Lúcia, que segue me encantando, uma das
muitas belezuras da eterna Cora Coralina:
“Eu sou aquela mulher
a quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,
recomeçar na derrota,
renunciar a palavras
e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos
e ser otimista.”
Com meu carinho e abraço,
Ana Valim
Jornalista, mestra em Comunicação Social, escritora
Graduada em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós graduada em Ensino da Filosofia
Pós graduanda em Arteterapia.
Filósofa, Poeta, Novelista e Artesã
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