Mês da Consciência Negra: Djamila Ribeiro
"A representatividade é importante, porque não basta ser mulher e mulher negra, mas tem que estar comprometida com as questões, e eu estou. Comprometida com as pautas feministas, com a questão racial, com a agenda dos direitos humanos no Brasil." Djamila Ribeiro
No Mês da Consciência Negra o Projeto Imersão Literária apresenta inúmeras obras de autoras e autores brasileiros que nos ajudam a refletir sobre a nossa sociedade. "Numa sociedade como a brasileira, de herança escravocrata, pessoas negras vão experienciar racismo do lugar de quem é objeto dessa opressão, do lugar que restringe oportunidades por conta desse sistema de opressão. Pessoas brancas vão experienciar do lugar de quem se beneficia dessa mesma opressão. Logo, ambos os grupos podem e devem discutir essas questões, mas falarão de lugares distintos." Como bem descreve Djamila Ribeiro
Djamila Taís Ribeiro dos Santos é uma importante voz contemporânea em defesa dos negros e das mulheres.
Filósofa, ativista social, professora e escritora, Djamila corajosamente denuncia a violência e a desigualdade social - principalmente contra negros e mulheres - tão características da sociedade brasileira.
O seu livro Pequeno manual antirracista, que trata do racismo estrutural arraigado no Brasil, recebeu o prêmio Jabuti.
Uma das principais vozes no combate ao racismo, vem acumulando honrarias ao longo dos anos, como Prêmio Cidadão SP em Direitos Humanos, em 2016. Trip Transformadores, em 2017. Melhor colunista no Troféu Mulher Imprensa em 2018, Prêmio Dandara dos Palmares e está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo abaixo de 40 anos, segundo a ONU. A ativista nasceu em Santos, São Paulo, no dia 1 de agosto de 1980.
Além de Pequeno Manual Antirracista, Djamila também é autora dos best-sellers: Lugar de Fala , 2017 e Quem tem medo do feminismo negro? , 2018.
Sobre as práticas racistas Djamila responde à Carta Capital.
As práticas antirracistas partem do ponto comum de que a sociedade é racista?
"Sim, mas mais que isso é preciso entender que o racismo é uma estrutura. Quando a gente fala sobre racismo estrutural, é sobre entender que o racismo faz parte da e... Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/sociedade/djamila-ribeiro-somos-um-pais-que-nunca-aboliu-materialmente-a-escravidao/. O conteúdo de Carta Capital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de Carta Capital vivo e acessível a todos." (https://www.cartacapital.com.br/sociedade/djamila-ribeiro-somos-um-pais-que-nunca-aboliu-materialmente-a-escravidao/)
Disponível em nossa de leitura.
Leitura em PDF: https://elivros.love/livro/baixar-livro-pequeno-manual-antirracista-djamila-ribeiro-em-epub-pdf-mobi-ou-ler-online
Video: https://youtu.be/MJ7b4G4G5d8?si=cm4HdwdZvNB3AtST
Resenha: Pequeno Manual Antirracista (Djamila Ribeiro)
Por: Natalia Sofia Peixoto LimaA narrativa desta obra não ficcional é simples e extremamente direta, "Pequeno Manual Antirracista" tem um total de 11 capítulos, com apenas 136 páginas e é o que mudou de livro de bolso, ou seja, uma edição pequenininha.
Aqui veremos a preocupação de Djamila Ribeiro em escrever um livro que dialogasse com o máximo de pessoas portadoras de diversos acadêmicos de forma clara e simples para que sua opinião tivesse uma base científica sólida sobre o racismo brasileiro.
Nos primeiros capítulos temos a introdução com um panorama extenso dos sentimentos racistas do nosso país; logo em seguida nos capítulos intermediários são propostas de reflexão; e os Capítulos finais encorajaram didáticas de como o leitor pode intervir em condições reais de racismo no ambiente de trabalho, familiar e cultural.
Os capítulos são:
Aqui veremos a preocupação de Djamila Ribeiro em escrever um livro que dialogasse com o máximo de pessoas portadoras de diversos acadêmicos de forma clara e simples para que sua opinião tivesse uma base científica sólida sobre o racismo brasileiro.
Nos primeiros capítulos temos a introdução com um panorama extenso dos sentimentos racistas do nosso país; logo em seguida nos capítulos intermediários são propostas de reflexão; e os Capítulos finais encorajaram didáticas de como o leitor pode intervir em condições reais de racismo no ambiente de trabalho, familiar e cultural.
Os capítulos são:
Informe-se sobre o racismo;
Enxergue uma negritude;
Reconheça os privilégios da branquitude;
Perceba o racismo internalizado em você;
Apoie políticas educacionais afirmativas;
Transforme o seu ambiente de trabalho;
Leia autores negros;
Questione a cultura que você consome;
Conheça desejos e afetos;
Combate à violência racial;
Sejamos todos antirracistas.
Muito além de dizer se vale ou não a pena ler esse livro, é dizer inevitavelmente que essa é uma leitura obrigatória a todas as pessoas, e principalmente a pessoas não negras, afinal "não basta não ser racista, deve-se ser antirracista!" ou segundo Djamila: "Não se trata de se sentir culpado por ser branco: a questão é se responsabilizar. Diferente da culpa, que leva à inércia, a responsabilidade leva à ação."
Enxergue uma negritude;
Reconheça os privilégios da branquitude;
Perceba o racismo internalizado em você;
Apoie políticas educacionais afirmativas;
Transforme o seu ambiente de trabalho;
Leia autores negros;
Questione a cultura que você consome;
Conheça desejos e afetos;
Combate à violência racial;
Sejamos todos antirracistas.
Muito além de dizer se vale ou não a pena ler esse livro, é dizer inevitavelmente que essa é uma leitura obrigatória a todas as pessoas, e principalmente a pessoas não negras, afinal "não basta não ser racista, deve-se ser antirracista!" ou segundo Djamila: "Não se trata de se sentir culpado por ser branco: a questão é se responsabilizar. Diferente da culpa, que leva à inércia, a responsabilidade leva à ação."
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