Lúcia Peixoto poetizando de pijama (Tigresa de Caetano Veloso)
"Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Pois ela vai ser o que quis, inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão"
Caetano Veloso
O dia amanheceu aberto
Sol brilhando forte
Corpo pedindo sossego
Alma pedindo afago
O coração meio sem razão (Contrariando Blaise Pascal)*
Pulsa o sangue, oxigena o cérebro
Alimenta a mente em fotossintese
Dialética, filosófica e poética
Ensaiando teses, a antíteses
Fazendo sínteses
Sol brilhando forte
Corpo pedindo sossego
Alma pedindo afago
O coração meio sem razão (Contrariando Blaise Pascal)*
Pulsa o sangue, oxigena o cérebro
Alimenta a mente em fotossintese
Dialética, filosófica e poética
Ensaiando teses, a antíteses
Fazendo sínteses
Compondo enigmas
Não me decifra, tal pouco me devora
Me faz transitória
Esfinge Grega
Ártemis em Troia
Afrodite gestando Eros
Deméter na primavera!
A Tigresa que Caetano cantou!
Não me decifra, tal pouco me devora
Me faz transitória
Esfinge Grega
Ártemis em Troia
Afrodite gestando Eros
Deméter na primavera!
A Tigresa que Caetano cantou!
"Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom, e o bem, cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta, sem certeza, tudo o que viveu
Que gostava de política em 1966
E hoje dança no Frenetic Dancing Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis, inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse, não
E eu corri pra o violão num lamento, e a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom, e o bem, cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta, sem certeza, tudo o que viveu
Que gostava de política em 1966
E hoje dança no Frenetic Dancing Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Pois ela vai ser o que quis, inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse, não
E eu corri pra o violão num lamento, e a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento"
Caetano Veloso
Graduada em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós graduada em Ensino da Filosofia
Pós graduanda em Arteterapia.
Filósofa, Poeta, Novelista e Artesã
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