Madrugada: PROFA. Lúcia Peixoto, filosofa poetizando
Amo escrever na madrugada... Um camarada me disse certa vez "Jamais publique algo escrito na madrugada (a menos que seja poema de ressaca) Salve seus escritos, durma e ao acordar os leia e se depois do meio dia ainda achar que vale a pena alguém mais, além de você mesma os ler, publique." Para atiçar a curiosidade dos amantes de devaneios (uma prévia, que pode ser excluída amanhã/hoje depois do meio dia) Hoje resolvi escrever assim de improviso, por puro prazer... Sinto o germinar literário, quase como o primeiro enjoo da gestação (talvez só as fêmeas que já pariram me compreendam, é o risco que corro, muito embora todo ser humano fêmea ou macho é intrinsecamente capaz de gestar). Óvulo e sêmen já se fundiram originando uma nova vida que pulsa quase independente de mim, ainda que sem mim não possa sobreviver, é como semente germinando na terra... Crescimento rápido, quase imperceptível e a criança já está na puberdade prestes a atingir a maturidade... é o Cinza do Meu Mund