Minha criação voa: Sem pedir licença poética!
Parir é como decepar uma parte do corpo e da alma da gente, que algures, continuará o mistério da vida.
Meu primeiro parido da carne e do espírito, homem lindo, já alça voos independentes.
Minha segunda parida, moça bonita, já está a espreitar pelas frestas das grades da gaiola que ela sabe aberta.
Meus outros paridos da alma, poemas de rimas quebradas, minicontos, crônicas e outros devaneios filosóficos, tal qual Fernão Capelo Gaivota estão a “dobrar-se sobre as águas”, treinando voos mais altos.
Eu sempre prenha... Cá estou apoiada no peitoril de minha janela acompanhando o primeiro voo de mais uma filha, minha novela "Herança Mal Dita" que vai, sem pedir licença poética, acompanhada pelo som da trombeta do anjo esbelto de Adélia Prado.
"Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou."
Adélia Prado
#profaluciapeixoto
#filosofa
#poetizando
Meu primeiro parido da carne e do espírito, homem lindo, já alça voos independentes.
Minha segunda parida, moça bonita, já está a espreitar pelas frestas das grades da gaiola que ela sabe aberta.
Meus outros paridos da alma, poemas de rimas quebradas, minicontos, crônicas e outros devaneios filosóficos, tal qual Fernão Capelo Gaivota estão a “dobrar-se sobre as águas”, treinando voos mais altos.
Eu sempre prenha... Cá estou apoiada no peitoril de minha janela acompanhando o primeiro voo de mais uma filha, minha novela "Herança Mal Dita" que vai, sem pedir licença poética, acompanhada pelo som da trombeta do anjo esbelto de Adélia Prado.
"Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou."
Adélia Prado
#profaluciapeixoto
#filosofa
#poetizando
Graduada em Ciências da Religião,
Licenciada e Pós graduada em Ensino da Filosofia
Pós graduanda em Arteterapia.
Filósofa, Poeta, Novelista e Artesã
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